Wednesday, August 5, 2015


Funcionários portugueses no Canadá podem agora reaver contribuições

Um advogado canadiano disse hoje à agência Lusa que os trabalhadores portugueses do ramo da construção civil podem agora reaver o dinheiro das contribuições efetuadas para os sindicatos do setor. 


"Estamos a pedir aos portugueses que deixaram o Canadá desde 1986, deportados, ou voluntariamente, e que trabalharam para companhias sindicalizadas e descontaram para o plano de pensão, que entrem em contacto connosco, pois podem reaver esse dinheiro", afirmou Richard Boraks. 
Segundo o advogado especializado em imigração, existem cerca de 25 mil portugueses nesta situação, sendo metade oriundos dos Açores. 
Richard Boraks informou ainda que muitos dos trabalhadores pensam que não podem reaver o dinheiro "porque foram deportados", mas "não há nenhum problema nisso", mesmo que "não tenham tido cartão de segurança social" podem ser reembolsados com o dinheiro que descontaram durante o período de trabalho no Canadá. 
Há cinco anos, o governo alterou no Ontário uma lei relativa à idade do plano de pensão dos trabalhadores, que já não têm de aguardar até aos 55 ou 65 anos de idade. 
"Agora os trabalhadores podem-se candidatar para reaverem o seu dinheiro de volta. A idade não faz nenhuma diferença, se têm 25, 35 ou 45, podem-se candidatar. Neste momento já recebemos dinheiro de pelo menos um trabalhador", disse.
O advogado acrescentou que este processo pode forçar o Governo Federal a optar por emitir mais vistos de trabalho em alternativa ao reembolso dos fundos de pensões. Porque aí os sindicatos e o Governo Federal serão pressionados a emitir vistos de trabalho", continuou o advogado. 
Richard Boraks espera desta forma pressionar o Governo federal a autorizar mais vistos de trabalho para emigrantes portugueses "dando aos sindicatos e a Otava" a hipótese de reembolsarem os trabalhadores monetariamente e com a respetiva autorização para trabalharem no Canadá.
"Dissemos aos sindicatos e ao Governo (Federal), 'se quiserem correr com os trabalhadores do Canadá, reembolsem-nos'. Quando o Governo e os sindicatos se aperceberem quais as escolhas a ter, ou seja, dar-lhes o dinheiro ou os vistos, espero que lhes deem os vistos, e entretanto o dinheiro", frisou. 
Segundo um documento disponibilizado pelo advogado, cada trabalhador da construção receberá o reembolso dependendo de vários fatores, das horas laborais numa empresa sindicalizada, quanto dinheiro foi pago ou deveria ter sido pago na conta da pensão do trabalhador e qual o fundo de pensão que gere o dinheiro.
Alguns sindicatos devolvem 100 % das contribuições anuais mais juros, que podem ser significativos, enquanto outros sindicatos descontam e pagam 47% sem juros. Antes de os trabalhadores portugueses obterem o dinheiro, o Governo canadiano deduz 25%. 
Richard Boraks também esclareceu que "este projeto não tem nada a ver com as reformas dos governos português e canadiano". 
"Apenas 25 mil trabalhadores trabalharam para empresas sindicalizadas. Há muitos mais que trabalharam para empresas não sindicalizadas, a esses não os podemos ajudar", concluiu. 
Calcula-se que existam no Canadá cerca de 550 mil portugueses e lusodescendentes, estando a grande maioria localizada no Ontário. 
The Source:http://www.noticiasaominuto.com/pais/431879/funcionarios-portugueses-no-canada-podem-agora-reaver-contribuicoes

Canadá: portugueses no ramo da construção podem reaver contribuições

Segundo o advogado especializado em imigração, existem cerca de 25 mil portugueses que podem agora reaver o dinheiro das contribuições efetuadas para os sindicatos do setor

Por: Redação / DC    |   hoje às 11:57
Um advogado canadiano disse esta quarta-feira à agência Lusa que os trabalhadores portugueses do ramo da construção civil podem agora reaver o dinheiro das contribuições efetuadas para os sindicatos do setor. 
"Estamos a pedir aos portugueses que deixaram o Canadá desde 1986, deportados, ou voluntariamente, e que trabalharam para companhias sindicalizadas e descontaram para o plano de pensão, que entrem em contacto connosco, pois podem reaver esse dinheiro", afirmou Richard Boraks. 

Segundo o advogado especializado em imigração, existem cerca de 25 mil portugueses nesta situação, sendo metade oriundos dos Açores.

Richard Boraks informou ainda que muitos dos trabalhadores pensam que não podem reaver o dinheiro "porque foram deportados", mas "não há nenhum problema nisso", mesmo que "não tenham tido cartão de segurança social" podem ser reembolsados com o dinheiro que descontaram durante o período de trabalho no Canadá.

Há cinco anos, o governo alterou no Ontário uma lei relativa à idade do plano de pensão dos trabalhadores, que já não têm de aguardar até aos 55 ou 65 anos de idade.
"Agora os trabalhadores podem-se candidatar para reaverem o seu dinheiro de volta. A idade não faz nenhuma diferença, se têm 25, 35 ou 45, podem-se candidatar. Neste momento já recebemos dinheiro de pelo menos um trabalhador”, disse.

O advogado acrescentou que este processo pode forçar o Governo Federal a optar por emitir mais vistos de trabalho em alternativa ao reembolso dos fundos de pensões. Porque aí os sindicatos e o Governo Federal serão pressionados a emitir vistos de trabalho", continuou o advogado.

Richard Boraks espera desta forma pressionar o Governo federal a autorizar mais vistos de trabalho para emigrantes portugueses "dando aos sindicatos e a Otava" a hipótese de reembolsarem os trabalhadores monetariamente e com a respetiva autorização para trabalharem no Canadá.
"Dissemos aos sindicatos e ao Governo (Federal), ‘se quiserem correr com os trabalhadores do Canadá, reembolsem-nos’. Quando o Governo e os sindicatos se aperceberem quais as escolhas a ter, ou seja, dar-lhes o dinheiro ou os vistos, espero que lhes deem os vistos, e entretanto o dinheiro", frisou. 

 Segundo um documento disponibilizado pelo advogado, cada trabalhador da construção receberá o reembolso dependendo de vários fatores, das horas laborais numa empresa sindicalizada, quanto dinheiro foi pago ou deveria ter sido pago na conta da pensão do trabalhador e qual o fundo de pensão que gere o dinheiro.

Alguns sindicatos devolvem 100 % das contribuições anuais mais juros, que podem ser significativos, enquanto outros sindicatos descontam e pagam 47% sem juros. Antes de os trabalhadores portugueses obterem o dinheiro, o Governo canadiano deduz 25%.

Richard Boraks também esclareceu que "este projeto não tem nada a ver com as reformas dos governos português e canadiano".
"Apenas 25 mil trabalhadores trabalharam para empresas sindicalizadas. Há muitos mais que trabalharam para empresas não sindicalizadas, a esses não os podemos ajudar", concluiu. 

Calcula-se que existam no Canadá cerca de 550 mil portugueses e lusodescendentes, estando a grande maioria localizada no Ontário. 
The source:http://www.tvi24.iol.pt/economia/construcao-civil/canada-portugueses-no-ramo-da-construcao-podem-reaver-contribuicoes




Advogado canadiano reclama dinheiro de fundo de pensão de sindicatos para trabalhadores portugueses

Regional / 
Construção civil
Um advogado canadiano disse hoje à agência Lusa que os trabalhadores portugueses do ramo da construção civil podem agora reaver o dinheiro das contribuições efetuadas para os sindicatos do setor. 
 
"Estamos a pedir aos portugueses que deixaram o Canadá desde 1986, deportados, ou voluntariamente, e que trabalharam para companhias sindicalizadas e descontaram para o plano de pensão, que entrem em contacto connosco, pois podem reaver esse dinheiro", afirmou Richard Boraks. 
Segundo o advogado especializado em imigração, existem cerca de 25 mil portugueses nesta situação, sendo metade oriundos dos Açores. 
Richard Boraks informou ainda que muitos dos trabalhadores pensam que não podem reaver o dinheiro "porque foram deportados", mas "não há nenhum problema nisso", mesmo que "não tenham tido cartão de segurança social" podem ser reembolsados com o dinheiro que descontaram durante o período de trabalho no Canadá. 
Há cinco anos, o governo alterou no Ontário uma lei relativa à idade do plano de pensão dos trabalhadores, que já não têm de aguardar até aos 55 ou 65 anos de idade. 
"Agora os trabalhadores podem-se candidatar para reaverem o seu dinheiro de volta. A idade não faz nenhuma diferença, se têm 25, 35 ou 45, podem-se candidatar. Neste momento já recebemos dinheiro de pelo menos um trabalhador”, disse.
O advogado acrescentou que este processo pode forçar o Governo Federal a optar por emitir mais vistos de trabalho em alternativa ao reembolso dos fundos de pensões. Porque aí os sindicatos e o Governo Federal serão pressionados a emitir vistos de trabalho", continuou o advogado. 
Richard Boraks espera desta forma pressionar o Governo federal a autorizar mais vistos de trabalho para emigrantes portugueses "dando aos sindicatos e a Otava" a hipótese de reembolsarem os trabalhadores monetariamente e com a respetiva autorização para trabalharem no Canadá.
"Dissemos aos sindicatos e ao Governo (Federal), ‘se quiserem correr com os trabalhadores do Canadá, reembolsem-nos’. Quando o Governo e os sindicatos se aperceberem quais as escolhas a ter, ou seja, dar-lhes o dinheiro ou os vistos, espero que lhes deem os vistos, e entretanto o dinheiro", frisou. 

Segundo um documento disponibilizado pelo advogado, cada trabalhador da construção receberá o reembolso dependendo de vários fatores, das horas laborais numa empresa sindicalizada, quanto dinheiro foi pago ou deveria ter sido pago na conta da pensão do trabalhador e qual o fundo de pensão que gere o dinheiro.
Alguns sindicatos devolvem 100 % das contribuições anuais mais juros, que podem ser significativos, enquanto outros sindicatos descontam e pagam 47% sem juros. Antes de os trabalhadores portugueses obterem o dinheiro, o Governo canadiano deduz 25%. 
Richard Boraks também esclareceu que "este projeto não tem nada a ver com as reformas dos governos português e canadiano". 
"Apenas 25 mil trabalhadores trabalharam para empresas sindicalizadas. Há muitos mais que trabalharam para empresas não sindicalizadas, a esses não os podemos ajudar", concluiu. 
Calcula-se que existam no Canadá cerca de 550 mil portugueses e lusodescendentes, estando a grande maioria localizada no Ontário. 

The Source:http://www.acorianooriental.pt/noticia/advogado-canadiano-reclama-dinheiro-de-fundo-de-pensao-de-sindicatos-para-trabalhadores-portugueses

Comment:

"Changing the channel
The attached article from the LUSA news agency helps change the channel on the Canadian immigration debate for trades’ workers.

For over thirty years, governments have encouraged the entry of illegal trades workers and discouraged the entry of legal trades workers. Ontario now has over 300,000 illegal workers. In 2014, government could find only 90 trades workers worthy of becoming legal.

After thirty years it’s time to accept that government will not protect the common interest in legal trades immigration. Government’s trades worker policies are controlled by the interests making a lot of money from illegal workers.

As long as the European trades workers are destined to be deported, they may as well as get their money back.

What’s sauce for the goose is sauce for the gander."
Richard Boraks, August 5 2015

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