Portugal and Pensions
I was in the Acores for a few days trying to figure
out if former workers in Canada were interested in applying for their union
pensions.
The response was interesting.
On the one hand, the workers want their
money.
On the other hand, they do not want to apply for
their money
Initially , the response makes no sense.
After speaking with the workers, their families and
friends it is clear that the workers want nothing to do with Canada .
Canada has become a bitter memory for those who
were kicked out or voluntarily left a country where they had lived in dignity
.Their bitterness has turned into apathy.
If they just wanted the money, the workers could
have gone to England or Germany.But they wanted more for themselves and their
children . They wanted the ability to prove that they could work hard and
contribute to the Canadian dream of respect and fair play. They played by the
rules . They paid consultants and lawyers . They filed applications.They
paid their taxes. Their kids went to school. The law said that they had
to prove their establishment .
Then , overnight , Canada changed the rules.
Embittered , many returned to Portugal.
They don't care that Canada owes them money .They
want their lost time back . They want to know why their dreams were crushed and
their hard work was belittled.They want to know why their Canadian
established children are unhappy. They have yet to come to terms with their
humiliation.
They don't believe that any Canadian is capable of
fair play.
Filling out another application form for money
brings back memories.
Eventually , most workers will do the
logical thing and ask for their money.
Not only the workers live the bitterness/apathy.
Every Acorean has family in Canada.
Every Canadian family feels their shame and hurt
.They have no explanation to offer their relatives in the Acores.
Many homes in the Azores used to fly Canadian flags
. The flags represented a deeply held respect for Canada's sense of fair
play.
There are no Canadian flags flying today in the
Acores.
Richard Boraks, November 12 2015
Advogado canadiano nos Açores para ‘encorajar’
antigos trabalhadores sindicalizados no Canadá a
reaverem dinheiro das contribuições
Posted on November 9, 2015 by Sergio Mourato
Toronto, Canadá, 07 nov (Lusa) – O advogado canadiano Richard Boraks disse à agência
lusa que vai estar nos Açores entre hoje e 11 de novembro para “encorajar” antigos
trabalhadores sindicalizados no Canadá a reaverem o dinheiro de contribuições efetuadas.
“Foi-me dito pelas autoridades canadianas que há entre oito a dez mil antigos trabalhadores
sindicalizados que regressaram aos Açores nos últimos vinte anos. Pretendo encorajá-los
a reaverem o dinheiro dessas contribuições”, disse Richard Boraks.
O advogado especializado em imigração vai ao arquipélago açoriano aconselhar os
ex-trabalhadores que eram sindicalizados, de que podem requerer o dinheiro de
descontos das pensões, independentemente de terem trabalhado “ilegalmente” no
Canadá ou com o cartão de contribuinte “de uma outra pessoa”.
Boraks considerou que a iniciativa é uma forma de pressionar o governo federal
canadiano a disponibilizar mais vistos para os trabalhadores estrangeiros ilegais e
disse esperar que o novo governo federal liberal (centro – esquerda), que tomou
posse em 4 de novembro, terá uma “maior abertura” do que o anterior (conversador)
sobre questões de imigração.
O advogado lançou a iniciativa em agosto passado, havendo já 20 requerimentos
de antigos trabalhadores, dos quais três já resultaram no reembolso das contribuições.
Alguns sindicatos devolvem 100% das contribuições anuais mais juros, que podem
ser significativos, enquanto outros sindicatos descontam e pagam 47% sem juros.
Antes de os trabalhadores portugueses obterem o dinheiro, o Governo canadiano
deduz 25%.
O advogado vai estar hoje na Ribeira Grande (S. Miguel), seguindo
depois para Rabo de Peixe (S. Miguel). No dia 9 de novembro estará na ilha do Pico,
encontrando-se a preparar também uma deslocação à ilha Terceira.
Os portugueses e luso-descendentes residentes no Canadá estão calculados em
cerca de 550 mil, a grande maioria localizada em Ontário.
SEYM // JMR
Lusa/Fim
Source:https://sergiomourato.wordpress.com/author/mouratosergio/
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